Estudantes Indígenas da Educação do campo UFSC promovem evento do Espaço do fogo em territótio destinado a construção da moradia Indígena específica.
Estudantes Indígenas da Educação do campo UFSC em conjunto promove evento Cultural do espaço do Fogo, com objetivo de dar visbilidade e demarcar território destinado a construção da moradia estudantil indígena especifica cujo o
Projeto de moradia estudantil indígena da UFSC vence concurso de arquitetura. Notícia completa…
O projeto de Moradia Estudantil Indígena da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi o vencedor do concurso promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de Santa Catarina (IAB-SC), nas categorias “Edificações e Projetos”.
A proposta foi reconhecida por respeitar as particularidades culturais dos povos indígenas e deve ser executada em breve.
Segundo a universidade, essa será provavelmente a primeira moradia universitária do Brasil com um projeto arquitetônico voltado às especificidades culturais das etnias indígenas. O edifício terá capacidade para 156 estudantes, com dormitórios flexíveis, áreas de uso coletivo, cozinhas, sala de estudos e centro de organização estudantil. Atualmente, os indígenas da UFSC vivem na Ocupação Maloca e alojamento estudantil indígena da UFSC ambos ao lado do Restaurante Universitário em meio a grande universidade federal de santa catarina.
O evento realizado no local onde será feita a construção da moradia estudatil indigena da UFSC, tambem é um espaço sagrado que se destaca — a fogueira, acesa com reverência que simboliza força, união e a continuidade da vida. Conhecida por muitos povos indígenas como o “Espaço do Fogo”. Para os povos indígenas, ela representa a ligação entre o mundo físico e o espiritual. Ao redor dela, anciãos contam histórias, jovens aprendem os ensinamentos da tradição e todos compartilham alimentos, músicas e saberes — gestos simples que reafirmam a coletividade e os fortalecendo. Segundo lideranças presentes, o fogo é considerado um espírito vivo, que aquece, purifica e guia. O ato de sentar-se ao redor da fogueira é um convite ao silêncio interior, à escuta ativa e ao reencontro com a essência.
“O fogo ensina. Ele queima o que é desnecessário e ilumina o que é essencial”. Além do simbolismo espiritual, o espaço de fogo também é benéfico para o corpo e a mente. Para a comunidade indígena os momentos ao redor do fogo reduzem o estresse, promovem o equilíbrio emocional e fortalecem o senso de pertencimento. Respirar o ar quente da fogueira em ambiente natural, ouvir os estalos da madeira e ver a dança das chamas induz estados de calma e contemplação, aquietação da alma e espirito. A confraternização termina, mas o fogo não se apaga por completo. Uma brasa é mantida, cuidadosamente, como símbolo da continuidade e da memória coletiva. Porque, para o povo indígena, enquanto houver fogo aceso, haverá vida, resistência e esperança.